domingo, 30 de outubro de 2011

MEU PONTO DE VISTA

         O BRASIL DAS ILUSÕES

 O Brasil possui uma flora ilimitada, a sua fauna, mesmo com a ação covarde dos predadores, é rica, aqui se encontra dos metais ao petróleo, em pequenas porções, mas encontra-se, no entanto nós nunca saímos da condição de dependentes. Há quem diga, tratar-se de uma herança maldita deixada por nossos antepassados.
          Veja bem, por muitos anos fomos colônia de exploração de Portugal, lutamos à exaustão por nossa independência política e territorial e quando finalmente conseguimos tal feito, foi pelas mãos do nosso carcereiro.O Brasil, foi a única colônia que ao se libertar, adotou, ou seja, permaneceu na Monarquia.
          Somos tão dependentes, que os Estados Unidos só reconheceu a nossa emancipação porque estava de olho no nosso comercio, em nos vender seus caros manufaturados. E a Inglaterra, a poderosa Inglaterra, que por ter patrocinado a vinda da família Real para o nosso território, sentiu-se no direito de levar a maior fatia do bolo, e a Holanda, com a famosa União Ibérica, é melhor nem falar, mas não posso deixar de lado a façanha de Portugal, que mesmo exigindo dinheiro, ainda queria mandar em nós.
          É, nunca seremos de todo, completamente livres dessa dependência. Aqui, dar-se sempre um jeitinho de manter nosso povo preso.
Em 2002, o Brasil viveu e vive até hoje, a febre da famigerada "bolsa família", que de tão insignificante, não sustenta família alguma. Mas, o brasileiro nordestino já não sabe mais sobreviver sem a dita cuja, que na verdade, deveria chamar-se "curral eleitoral".
A bolsa família foi criada com o intuito de angariar alunos para as escolas, de levar de volta à escola, aqueles que por motivos independentes de suas vontade, foram obrigados a abandoná-la, de obrigar os pais a levar suas crianças de volta às aulas, de tirá-las do trabalho infantil e da prostituição. Enfim, essa ajuda viria a substituir o dinheiro que a criança depositava nas mãos de seus pais. Ela foi parida a princípio com esse louvável objetivo, mas se perdeu no caminho, quem a pariu, foi esquecido, hoje quem a cria, cria para seu usufruto, ela transformou-se num grande colégio eleitoral.
          Ainda temos milhares de crianças nas ruas mendigando, fora das escolas, trabalhando e se prostituindo. O      Brasil não matou a fome de seus filhos, não os tirou da pobreza, mas vive-se a ilusão de que tudo está abem, que a bolsa família resolveu todos os problemas pertinentes da pobreza. Quanta ilusão! Acorda Brasil, deixa nosso povo ser livre, livre-os da dependência da bolsa família, dê-lhes empregos, oportunidades reais para emergir da pobreza  aquisitiva e de espírito.
          No Brasil das ilusões, acredita-se que a educação se faz sem um salário digno para seus professores, no Brasil das ilusões, os detentores do poder acredita febrilmente, que um país sai da condição de submundo, para emergente, sem educação.
          No Brasil das ilusões, dizem que todos são iguais perante a lei, e, que leis senhores.Estas quando criadas para o bem da massa sofrida e iludida, dormem em berço esplêndido e quem quer acordar de um sono tão gostoso? Somos, ou não somos iludidos?

O MAL DO PROFESSOR, ONDE É QUE ESTÁ?




Não sou nenhuma especialista em Educação, mas, como professora há mais 30 anos, encontro-me no direito de discorrer sobre o descaso em que a educação mergulhou, e, sobretudo, acerca do que os detentores do poder estão fazendo com os professores.Muito se lutou para que essa categoria massacrada pelos políticos, que em período eleitoral, levantam a bandeira de uma educação para todos, de um salário dignos para os professores, mas, ao encerrar esse período, pisam em seu carro-chefe, marginalizando os profissionais da educação, porque na verdade, o que estes políticos defendem, é o dinheiro destinado à educação, tivessem um piso salarial digno e, que a partir desse teto, vislumbrassem uma remuneração justa, condizente com a sua condição de formador de opinião, de cidadãos consciente de seus deveres e direitos, enfim, cidadãos aptos para o exercício pleno de sua cidadania. Lutamos Senhores, mas tudo o que nos foi oferecido, foi mais um calvário.Quando o ex-presidente da República, Luís Inácio Lula da Silva decidiu transformar em Projeto Lei, a pauta referente ao piso salarial dos professores, para que seguisse sua tramitação regimental, eis que mais uma vez, o professor foi martirizado. O tão sonhado piso, transformou-se em pesadelo, além de nunca ter saído do papel rumo aos contracheque da categoria, ele nada mais foi, que um tapa com luva de película na cara do professor. alquebrado, cansado de esperar por reconhecimento.vergonhosamente o piso foi sancionado com um valor abaixo do vencimento atual do professor, e pior, deixando brecha para aqueles governantes que odeiam a educação, com uma maldita medida covarde, diminuir vencimentos, cortar gratificações. A GAM, como no Maranhão é conhecida a insalubridade do professor, porque esta é uma profissão de risco, pois em pleno século XXI, o giz ainda faz parte do cotidiano do professor, sem falar nas constantes ameaças de alunos e até mesmo de pais.A gam é um direito adquirido que não se deve perder, mas no Maranhão dos Sarneys, tudo é possível. A educação no Maranhão está agonizando, sem muitas perspectivas, mas, audaz, professores marcham rumo ao Palácio dos Leões numa tentativa mórbida de tentar convencer os senhores do poder, que na calada da noite forjaram uma emenda, na qual mais uma vez fomos atingidos, pois, cuja emenda consiste em cercear os direitos dos professores.Recentemente estes professores para acabar com uma greve, organizada por seus sindicatos para lutar pela implantação do piso e do Plano de |Cargo e Carreira do professor, tiveram seus vencimentos subtraídos, forçando-os a retroceder na greve. Assim como os paulistas foram traídos pelos emboabas, na Guerra dos Emboabas (1708-1709), professores foram brutalmente ludibriados, lhes foram prometidos que ao cessarem a greve, teriam suas vozes ouvidas e suas reivindicações apreciadas. Tal qual como na Guerra dos Emboabas, quando paulistas foram convencidos a entregar-se em troca de suas vidas... todos foram friamente executados.Semelhança? E ainda dizem que as terras do Brasil são ensolaradas, que nelas há mais amor





O PROFESSOR

       Algum tempo, um tempo distante, quando se perguntava para uma jovem qual a sua pretensão para o futuro, de imediato se ouvia: quero ser "normalista", ter muitos alunos, admiro essa profissão.
            Hoje a palavra admiração dentro dessa profissão cedeu lugar para o desânimo,, à insatisfação, à incredulidade, e, não é só pelo baixo salário, mas pela desvalorização contínua do professor.
              Em uma propaganda do governo, linda por sinal, diz que: " na partitura de uma música, tem um bom professor, na arquitetura de um prédio tem um bom professor... etc.".Muito tocante, mas utópica, se pararmos para pensar, o professor não esta em lugar algum, principalmente no Maranhão, onde os detentores do poder a todo custo tentam minimizar os vencimentos dos professores, deixando-os sem seus repasses salariais, e agora, a nova política educacional no Maranhão é retirar a gratificação do professor.
          Antes o comércio em peso corria atrás do professor para lhe vender sua mercadorias, agora esses mesmos comerciantes correm deles, isto porque o professor não tem mais poder de compra, seus vencimentos tornaram-se uma piada e agora lhes pergunto: onde está o professor?
Tão grande é o descaso com essa classe, se é que formamos alguma classe, que nem mesmo no dia designado ao professor, ele foi lembrado,. citado, homenageado e se foi lembrado foi tão anônimo, que ele próprio nem percebeu. Meu Deus! o que está acontecendo com a educação? será que existe educação sem professor? Por que ele é tão desvalorizado.
            Ser professor agora, é receber o mínimo e agradecer, é apanhar de aluno e até mesmo dos pais desses alunos e agradecer, meu Deus!, o que o professor fez de tão errado para ser tão marginalizado?


SERÁ?!?

Aprovado projeto que garante reajuste e Piso aos professores do Estado

Data de Publicação: 17 de novembro de 2011 às 19:21
A Assembleia Legislativa do Maranhão aprovou, nesta quinta-feira (17), o projeto de lei que assegura o reajuste salarial e a aplicação do piso nacional para os professores da rede pública estadual de educação. Se o prazo estipulado, na semana passada, pela Secretaria de Estado de Educação (Seduc), ainda estiver valendo, o pagamento das diferenças devidas aos trabalhadores deve ser efetuado até a próxima sexta-feira (25).
O prazo de uma semama, após a aprovação do projeto, para efetuar o pagamento à categoria, foi dado pelo secretário de Estado de Educação, João Bernardo Bringel, ao presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sinproesemma), Júlio Pinheiro.
“O governo alegava que dependia da aprovação do projeto. Agora não há mais desculpas para não sair a folha suplementar e o pagamento dos retroativos”, enfatizou Júlio Pinheiro. Pelo acordo entre o governo e o sindicato, a recomposição salarial e a aplicação do piso valem, retroativamente, desde 1º de outubro deste ano.
Em pronunciamento, após o processo de votação, o presidente da Comissão de Educação, deputado César Pires (DEM) anunciou que, com maior brevidade possível, a Assembleia vai encaminhar ao governo do Estado as providências necessárias para que a Secretaria de Planejamento (Seplan) autorize o pagamento das diferenças aos professores, em folha suplementar.
O presidente do Sinproesemma, Júlio Pinheiro, entrou em contato novamente, nesta quinta-feira, com a Seduc, logo após receber a notícia de aprovação do projeto, para cobrar uma definição de data para o pagamento dos valores devidos aos professores. O secretário adjunto de Educação, Fernando Silva, informou que iria consultar o titular da Seduc, João Bernardo Bringel, e que ainda hoje daria uma resposta definitiva à direção do sindicato, acerca do pagamento.

Tramitação

O projeto tramitava no Legislativo desde o dia 30 de setembro deste ano, quando foi protocolado pelo governo do Estado, com itens que contrariava os interesses do magistério estadual, como a alteração de cargos e a redução de percentuais da Gratificação por Atividade de Magistério (GAM). Diante da reação contrária e imediata do Sinproesemma à medida do governo, o projeto foi alterado com emenda aditiva passando a valer os mesmos percentuais de GAM conquistados pelos trabalhadores e a mesma estrutura da carreira, que possui 25 referências divididas em quatro classes.
Pelo texto aprovado, a GAM passa a ser de 75% aos professores de nível médio e 104% aos professores e especialistas portadores de nível superior, com mais a incorporação de 20% da gratificação. O documento aditivo aprovado também garante o piso nacional de R$ 1.187 para os profissionais de nível médio, como determina a Lei do Piso, e um reajuste de 20%, aos de nível superior, sendo 12% aplicados em outubro deste ano e o restante escalonado nos meses de março e setembro de 2012.
“Houve demora na aprovação do projeto, contrariando as expectativas dos professores que acreditaram na previsão de urgência do governo. Mas, enfim, foi aprovado. agora, depois do pagamento, temos que unir esforços para resolver questões imediatas que fazem parte da pauta de reivindicações apresentada pelos trabalhadores no início deste ano ao governo, antes da greve, que é a nomeação dos concursados excedentes e o envio do texto revisado do Estatuto do Educador para apreciação na Assembleia Legislativa”, concluiu Júlio Pinheiro.
O presidente informa ainda que aguarda a resposta da Seduc ao pedido do sindicato para uma audiência com o secretário de Educação com a finalidade de discutir a questão das nomeações dos excedentes.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

REUNIÃO

Elizabete e Clezia
Mariana e Cecília
No dia 18 de outubro na sala de multimídia do Centro de Ensino Manuel Campos - CEMA,  a URE de Bacabal realizou mais uma reunião com os coordenadores do município, de todas as outras, essa foi a que mais gostei, além do bom conteúdo, ainda tivemos uma dinâmica que amei, pois sou muito "moleca". E para afastar um pouco a síndrome de "roseana" só mesmo brincando.